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Moda além das aparências: Quem somos quando ninguém está olhando?

  • Foto do escritor: Álvaro Soares
    Álvaro Soares
  • 5 de dez. de 2024
  • 2 min de leitura

A moda é, antes de tudo, um reflexo de nós mesmos. Vestimos nossas emoções, nossos gostos e, muitas vezes, até nossas aspirações. Esse reflexo, no entanto, é direcionado: mostramos ao mundo aquilo que queremos que vejam. Cada peça escolhida carrega uma intenção. Mas, e quando os holofotes se apagam? Quando estamos sozinhos, sem audiência, longe das lentes do Instagram ou das inspirações do Pinterest, quem somos de verdade?


Nos dias de correria, é fácil recorrer ao look perfeito para cada ocasião, uma verdadeira armadura que comunica confiança, estilo e autenticidade. Porém, quantas vezes, ao chegar em casa, essas mesmas roupas são deixadas de lado? Aquela calça justa ou o blazer estruturado não chegam nem perto da sua rotina íntima. Afinal, quando ninguém está olhando, a busca por conforto parece falar mais alto. E é nesse contraste entre o “eu público” e o “eu privado” que reside a verdadeira reflexão sobre autenticidade.


Moda como performance: o “eu” que mostramos


A moda tem um poder único de comunicação. It boys e it girls se destacam não apenas pelo que vestem, mas pela mensagem que transmitem. Quando pensamos em autenticidade, essas figuras surgem quase automaticamente na mente. No entanto, vale perguntar: essa autenticidade é constante? Ela permanece viva nos momentos em que não há um público para impressionar?


Nosso estilo diário, muitas vezes, é influenciado pelas tendências e pela expectativa de criar conteúdos dignos de curtidas e compartilhamentos. Um feed impecável, cheio de looks inspiradores, se torna quase uma obrigação. Mas será que isso reflete quem somos todos os dias? Ou estamos vivendo uma performance contínua?


Quando o espelho é só seu


Nos momentos de privacidade, a escolha das roupas muda. O conforto passa a ter prioridade, e talvez aquele moletom surrado ou o pijama macio se torne a peça favorita. Nesse cenário, quem somos? Ainda estamos expressando algo ou simplesmente buscando acolhimento?


A verdade é que a moda não precisa ser um espetáculo constante. Ela também pode (e deve) ser um refúgio. Um abraço em forma de tecido. Não é sobre quem está olhando, mas sobre como você se sente quando veste algo.


Moda: de fora para dentro (e vice-versa)


O estilo autêntico não começa no cabide, mas dentro de você. As roupas que escolhemos, mesmo as mais simples, carregam intenções e sentimentos. A pergunta que fica é: você está se vestindo para agradar os outros ou para agradar a si mesma?


Nos dias em que ninguém está vendo, a moda pode ser uma ferramenta de autocuidado. Escolha peças que te façam sorrir ao se olhar no espelho, mesmo que ninguém mais veja. Isso também é estilo. Isso também é ser autêntica.


Conclusão: Seja seu próprio público


A moda é uma expressão constante, mas não precisa ser uma performance. Quando você se veste para si mesma, mesmo nos dias mais simples, está praticando autenticidade. No fim, o estilo mais verdadeiro é aquele que permanece mesmo quando ninguém está olhando.


E você? Quem é quando ninguém está por perto? Deixe seu comentário e compartilhe sua experiência. Afinal, essa é uma conversa que merece ser ampliada.




beijinhos, beijinhos 😘


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