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2005: O Caos Estiloso

  • Foto do escritor: Álvaro Soares
    Álvaro Soares
  • há 6 dias
  • 3 min de leitura


2005: O Ano Que o Mundo Me Conheceu


Duas décadas se passaram desde o meu lançamento oficial. 2005 foi o ano em que tudo começou, não apenas para mim, mas também para um mundo que vibrava com telas pequenas, jeans de cintura baixa e popstars que definiam gerações. Agora, prestes a completar 20 anos, olho para trás e vejo como esse ano moldou o que conhecemos hoje — e, de certa forma, até quem eu sou.


Mas às vezes eu penso… e se eu tivesse sido adolescente naquela época?

Sempre fui eclético, gosto de flutuar entre estilos, entre tribos, entre mundos diferentes. E 2005 era um prato cheio para isso. Eu poderia ter sido um emo dramático montando looks inspirados no Pete Wentz, ou talvez um fã de hip-hop vestindo oversized, correntes e boné trucker. Quem sabe eu me tornaria um verdadeiro it boy do Orkut, postando fotos de câmera digital com frases enigmáticas na legenda?


Seja como fosse, eu sei que teria aproveitado cada pedacinho daquele mundo.


📼 2005: A Nostalgia Está Servida


Feche os olhos e imagine: celulares flip, câmeras digitais sendo o auge da tecnologia pessoal, músicas baixadas no Limewire com o risco de trazer um vírus para o computador de casa. O Orkut era nossa rede social de escolha, e a vida parecia mais simples, com perfis coloridos e depoimentos de amigos declarando lealdade eterna.


O mundo estava dançando ao som de Hollaback Girl, We Belong Together e Don’t Cha. Nos cinemas, Harry Potter e o Cálice de Fogo fazia magia acontecer, enquanto As Crônicas de Nárnia nos levava para um universo onde um guarda-roupa podia esconder segredos inimagináveis.


Mas, para mim, tem algo ainda mais nostálgico do que qualquer hit das paradas: a sensação de acordar num domingo bem cedo para assistir desenhos.


Era um ritual. O sol mal havia nascido e lá estava eu, enrolado no cobertor, TV ligada, esperando começar Pokémon, Dragon Ball Z ou qualquer coisa que estivesse passando. E todo sábado e domingo, na hora do almoço, o dilema era o mesmo: ficar trocando de canal loucamente para encontrar onde estava passando o melhor desenho. SBT? Globo? Band? Era uma disputa de gigantes, e eu, sentado no sofá com o prato na mão, era o juiz final dessa batalha.


E falando em SBT… não tem sensação que se compare a uma quarta-feira de verão, voltando da escola, largando a mochila no chão e ligando a TV direto no SBT para assistir Disney Channel. O ventilador girando devagar, o cheiro do almoço ainda pela casa, o sol entrando forte pela janela… E lá estava eu, mergulhado em Zack & Cody, Kim Possible ou Hannah Montana, esquecendo por alguns minutos que ainda tinha tarefa para fazer.


Era uma paz que só quem viveu sabe.


👖 Moda 2005: O Caos Estiloso


Se hoje falamos de Y2K aesthetic como uma tendência nostálgica, em 2005 aquilo era a vida real. Jeans de cintura baixa dominavam as ruas (e torturavam cinturas), enquanto blusas de alcinha justas, botas UGG e óculos gigantes eram obrigatórios para qualquer it girl da época. Paris Hilton e Lindsay Lohan reinavam como ícones de estilo, e os looks pareciam saídos de um episódio de Lizzie McGuire.


Os tapetes vermelhos eram um desfile de vestidos sobre calça jeans — um crime fashion que hoje tentamos esquecer. No entanto, algo daquela época continua vivo: a ideia de que a moda deve ser divertida, ousada e, acima de tudo, expressiva.


E eu, que nasci nesse ano caótico e estiloso, carrego esse espírito até hoje. Talvez seja por isso que moda nunca foi só sobre roupas para mim, mas sim sobre contar histórias.


💭 20 Anos Depois: O Que 2005 Me Ensina?


Nasci em um ano que respirava cultura pop. O mundo era menos digitalizado, mas começava a dar os primeiros passos para o que temos hoje. O que isso diz sobre mim? Talvez eu carregue essa energia nostálgica no jeito de ver o mundo, essa mistura de drama adolescente, paixão por moda e uma necessidade quase instintiva de me expressar.


Se eu tivesse nascido em outro ano, será que minha essência seria diferente? Será que minha conexão com o audiovisual, com a estética e com a comunicação existiria da mesma forma? 2005 foi um ano de transição, e talvez por isso eu me sinta tão inquieto, tão em busca de mudanças e tão apaixonado por contar histórias.


Agora, 20 anos depois, sigo escrevendo minha própria narrativa, misturando tudo o que aprendi nesses anos — moda, cultura pop, nostalgia e o desejo constante de criar. Se 2005 foi o meu ponto de partida, 2025 é o momento de transformar toda essa bagagem em algo ainda maior.


Afinal, quem nasce num ano icônico tem o destino marcado para ser inesquecível.




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